domingo, 21 de setembro de 2014

Histórias de vida


Galeria das nossas visitas-2007

 

 

 


 

 



Maria Correia Rodrigues Cambão nasceu numa casa junto ao Caminho do Barronco, a que hoje chamam rua da Bela Vista. Era a casa que foi de seu primo Manuel Cambão, carreteiro e homem rico da Abelheira, onde o Ozanan-Centro de Juventude, em tempos, organizou uma matança do porco para fazer um sarrabulho. A viúva Maria do Rosário e a única filha Conceição vivem numa casa nova na Urb. dos Rubins.
Maria Cambão é solteira e nasceu em 1915. Tem, hoje, 93 anos e está cega há 3 anos, mas há 23 anos que sofria de miopia, tendo sido operada.

Trabalhou sempre na lavoura e está ao encargo dos seus sobrinhos Manuel, Amadeu e José que a visitam todos os dias, ou com tanta frequência que não sente a falta da sua afabilidade, para além de ter uma empregada a tempo inteiro, a Maria Alzira, de Fragoso.
Mesmo sem ver, ela vai andando pelo quintal e tem outras formas de ver, de sentir e de falar com as coisas e da vida, não só com a empregada, como com os sobrinhos ou com quem a visita, aliás visitas que sempre estima.
Os seus pais tiveram mais 5 filhos: a Lucinda, o Domingos, o Manuel, o Casimiro e o Alfredo.
Maria Cambão não foi ao jantar dos 40 anos da fundação da Paróquia, mas quis participar dando o correspondente para a obra.
Maria do Rosário Ferreira Fornelos
Nasceu na Meadela a 7 de Maio de 1919, filha de João António Fornelos e de Maria da Conceição Fernandes Rodrigues, irmã de um padre Jesuita.
A Maria do Rosário é irmã do Augusto falecido, do Amadeu que também já faleceu (chegou a namorar em Mazarefes com Deolinda Amorim), o Domingos, a Angelina que já faleceu; a Dores também falecida, a Conceição, falecida; todos casaram e todos tiveram geração. Ela casou aos 31 anos com Manuel Rodrigues Correia Cambão, da Abelheira e teve uma filha, a Conceição que se encontra viúva e sem geração. Vivem no Rubins. O seu marido foi carreteiro afamado da Abelheira. Doou o seu carro para o futuro Ecomuseu da Paróquia. Levava por cada carreto 2$50 ( 0,0125 € ) ou 3$00 ( 0,0150 € ) conforme a carga.










A Maria do Rosário pode ler alguma coisa, escrever, mas não andou na escola, foi uma professora que a ensinou em casa.
Hoje é viúva, como a sua filha que se encontrava casada com o Capitão Maia que foi Comandante Distrital da GNR. O Capitão casou em segundas núpcias e do primeiro casamento tinha 5 filhos: o João Nélson (falecido), António, José, Ana Paula e Jorge, todos casados e com filhos, à excepção do Jorge.
A Maria do Rosário foi uma boa esposa e uma boa mãe e colaborava socialmente com a cultura da Abelheira. Recordamos o trabalho da matança do porco para a Instituição Ozanan-Centro de Juventude com a colaboração da Conceição Carvalhido dos Galos e já falecida.
Maria de Fátima Carvalhido
Foi no dia 4 do corrente que Maria de Fátima Fernandes Santos Carvalhido recebeu uma visita inesperada.


Maria de Fátima, nascida em 1955, casou com Luís Gonzaga Gonçalves Carvalhido, primo do Pe. José Rodrigues, ex-pároco de Cardielos. A referida senhora é mãe de Luísa Maria Fernandes Carvalhido, professora, casada com Paulo Parente, e mais um filho, Miguel Ângelo Fernandes Carvalhido, solteiro e segurança no Hospital de Barcelos.
Maria de Fátima sofre de uma doença que a retém por casa desde os 32 anos.









Era costureira e foi empregada fabril, mas devido à doença abandonou a actividade.
Apesar de tudo sente-se feliz, porque tem uma família que a compreende e a estima, não lhe faltando com nada. Ela até dá uns passeios com o marido e com a família.
Apesar das dificuldades ou das limitações, sente que, apesar de tudo, recebe, do seu marido e restante família, muito afecto e carinho, ajudando-a a viver com alegria, enquanto mantém a esperança de que a ciência descubra ainda um remédio eficaz para sair da situação.
Rosa Carvalhido
Maria Rosa Carvalhido Pinheiro, filha, pelo lado do pai, dos “Galos” e, pelo lado da mãe, dos “Felgas” oriundos de Perre. Nasceu na Quinta de Baixo. O seu pai era Manuel Afonso Carvalhido Júnior e sua mãe Rosa Afonso Pinheiro. Os seus bisavós vieram de Nogueira para a Quinta de Baixo.


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